Qual é o sentido da vida humana? Existe um propósito maior ou a própria existência é suficiente? Essas questões intrigam sábios e filósofos há séculos, moldando códigos religiosos, éticos e morais nas culturas humanas.
Embora pareçam distantes das demandas práticas do dia a dia, essas reflexões podem oferecer uma direção mais profunda à nossa existência. Muitas vezes, somos levados pelas pressões cotidianas e acabamos perdendo de vista o propósito que dá sentido à vida. Não precisamos dessas respostas para resolver problemas imediatos, como pagar contas, mas elas têm o poder de transformar a forma como vivemos. Estamos realmente seguindo nossas aspirações mais profundas ou apenas atendendo às expectativas que nos foram impostas pela sociedade?
Viver plenamente significa realizar nosso potencial de maneira consciente e integrada, contribuindo para um mundo melhor. Quando aceitamos a transitoriedade da vida, libertamo-nos não apenas do medo da morte, mas também, e sobretudo, do medo de viver.
Com frequência, limitamo-nos ao que conhecemos, sem questionar os paradigmas que nos moldaram. No entanto, existe um vasto universo além dessas fronteiras. Ampliar nossa visão de mundo começa quando ousamos desafiar os modelos que seguimos e exploramos novas possibilidades.
Dulce Magalhães, uma referência na Unipaz, ensinava que, quando sentimos a necessidade de mudar algo em nossa vida ou de explorar novas direções, o primeiro passo é formular perguntas significativas e poderosas. O segundo passo é estar abertos às respostas, que podem surgir de fontes inesperadas — um livro, uma conversa, um filme. Quando fazemos a pergunta certa, tudo ao nosso redor pode se transformar em uma resposta.
Nosso verdadeiro desafio é mudar a perspectiva e reconhecer novas oportunidades. Ao nos afastarmos das distrações, somos capazes de olhar para nossa vida com mais profundidade e, assim, despertar para quem realmente somos. O paradoxo é que, para sermos quem somos, precisamos primeiro deixar de ser quem não somos.
Nesse ano que se inicia, o convite é refletir sobre o propósito que move nossas vidas, explorar novas possibilidades e abrir espaço para viver com mais autenticidade e plenitude. Que 2025 seja um ano de consciência, transformação e realizações profundas!
Nelma da Silva Sá é Facilitadora, Educadora, Pedagoga e Administradora de empresas. Coach de Processo de Transformação Profissional. Especialista em Dinâmica Organizacional, Gestão e Ambiente de Trabalho. Pós-graduada em Transdisciplinaridade e Desenvolvimento Integral do Ser Humano pela Universidade Internacional da Paz. Experiência em Organizações Privadas com foco em implantação de Projetos e Desenvolvimento de Equipes e Lideranças. Cofundadora, Presidente e Coordenadora Pedagógica da Unipaz São Paulo. Facilitadora dos Programas: Eneagrama, Autogestão, Educação Ambiental e A Arte de Viver a Vida de Pierre Weil.